Em nome da boa ciência e do conselho de um amigo querido, Kelvin, resolvi trazer a vocês mais um post sobre como a mídia e o mercado (principalmente o farmacêutico) têm ajudado a adulterar descobertas neurocientíficas.
No inicio do meu primeiro post é possível encontrar alguns exemplos de matérias jornalísticas acerca de descobertas das neurociências que devem ser lidas com cuidado. A localização de regiões ou componentes químicos neurais (neurotransmissores) que estejam envolvidos em determinados tipos de comportamento é algo extremamente delicado de se afirmar, uma vez que um destes pode estar envolvido em mais de um tipo de comportamento.
Reitero, sempre que possível a busca por fontes de informação mais confiáveis como o próprio artigo ou site do laboratório que fez a descoberta citada, deve ser a opção de preferência para quem quiser se informar com um certo nível de qualidade. Pois, até estas fontes devem ser questionadas.
O video abaixo exemplifica a questão.
Molly J. Crocket é neurocientista do Wellcome Trust Centre for Neuroimaging da University College London. Sua pesquisa procura entender as bases neurais do altruísmo e tomada de decisão baseada em valores morais. Ela acredita que os resultados de sua pesquisa podem ajudar na criação de ambientes que possam promover a cooperação ao invés do egoísmo.
Legal o vídeo. Essa prática da mídia de deturpar as pesquisas científicas sempre me irrita... ;/
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